Você sabe que a inteligência emocional tem por objetivo equilibrar nosso dia a dia, nossas decisões e melhorar o relacionamento entre as pessoas.
Além disso, nos ajuda a descobrir nosso propósito de vida por meio do autoconhecimento e nos oferece clareza para traçar nossas metas.
A técnica de Inteligência Emocional será útil no seu relacionamento familiar e nos seus atendimentos em consultório. À medida que uma pessoa se equilibrada, consegue se comunicar com mais clareza e ‘administrar’ melhor relações conturbadas.
É, portanto, uma excelente ferramenta para você atender seus pacientes, convencê-los a fazer mudanças de forma que eles entendam a sua posição para ter sucesso no tratamento.
É comum que seus pacientes cheguem ao consultório extremamente sensíveis, tristes com um histórico de atendimentos fracassados e em alguns casos chegaram a ouvir que terão de fazer uso de medicamentos o resto da vida, ou pior, que nada mais é possível fazer.
Por outro lado, alguns encontrarão em você o primeiro atendimento com respeito, tempo e atenção….
Utilize a técnica da inteligência emocional de forma sutil. Acima de tudo, mais voltada para você entender o contexto em que ele se encontra, entender suas dores, ter consistência e persistência no tratamento.
Se for necessário ‘retorne à prancheta’ quantas vezes forem necessárias até atingir o resultado esperado.
Para acolher, tratar e transformar
Mas lembre-se de que você não é psicólogo (a não ser que você seja, pois sei que no AS há alguns psicólogos) e que tentar ‘entrar’ na cabeça do seu paciente pode abrir uma porta perigosa. Afinal, pode despertar uma ‘dependência’ por parte dele(a), que pode ser confundida com uma questão emocional e até sexual. Isso vai gerar um problema para o qual você não terá um tratamento, deixando-o no vácuo.
Querer tratar questões existenciais com um paciente com um quadro de depressão, por exemplo, pode gerar uma confusão na cabeça dele.
Por outro lado, fará muito bem falar de coisas positivas, do poder do perdão e da gratidão, dos momentos felizes que a vida nos traz a partir dessa libertação. Ao mesmo tempo, você tem ferramentas para proporcionar para ele melhores noites de sono, mais disposição, melhor alimentação, e retirar aquela dor que o incomoda por anos, revelando a beleza da vida.
Claro que problemas emocionais sérios podem surgir, e aqui entra a importância de você ter uma parceria com psicólogos e/ou psiquiatras a quem possa encaminhar. Caso não tenha, recomende que o paciente busque esses profissionais.
Lembre: a Inteligência Emocional é uma excelente ferramenta para você atender seus pacientes. Convencê-los a fazer mudanças de forma que eles entendam a sua posição para ter sucesso no tratamento.
Como você pode atuar?
- reduzindo o estresse, a ansiedade
- reduzindo o peso, melhorando o funcionamento do organismo
- devolvendo o equilíbrio para seu paciente
Mas deve estar atento para não ultrapassar limites de atuação profissional.
O intuito aqui é descobrir, por exemplo, porque os tratamentos anteriores que ele já fez não deram certo (o paciente não consegue abandonar aquilo que o fez adoecer). Também se ele tem problemas de estresse na família ou no trabalho (ou em ambos), que sonhos ele tem e como ele se relaciona com a rotina diária.
É muito provável que situações muito íntimas cheguem a você, e nesse momento é importante ouvir, mas é delicado fazer juízo de valor ou tomar parte, especialmente em relações conjugais.
Dicas:
Uma forma de ‘quebrar o gelo’ e puxar algum assunto que seja do interesse do paciente ou responder alguma pergunta dele é ter conhecimento sobre o que está acontecendo no mundo. Claro que você não precisa saber tudo de todos os assuntos, mas é constrangedor não saber nada de um assunto super comentado, o que pode transparecer ao paciente uma certa alienação do auriculoterapeuta.
Portanto, dar uma olhada (10 minutos por dia) nos assuntos mais importantes da internet ajudará.
Aqui vão alguns exemplos de perguntas que, repito, devem vir em meio a outras perguntas diretamente relacionadas com as questões de saúde. Não ‘sufoque’ o paciente com um bombardeio de perguntas.
Você estará recebendo em breve uma agenda alimentar com uma série de perguntas que precisam ser realizadas na anamnese, podendo mesclar os assuntos.
É claro que à medida que as consultas foram acontecendo o paciente vai se soltando e até começa a falar o que não devia…. momento em que você deve ter o cuidado de não misturar as coisas, prejudicando a questão profissional.
Lembre-se que você deve conduzir a conversa, e quando o assunto desviar para temas que não agregam ao tratamento, faça com que volte aos trilhos de forma cordial e profissional.
Questões que são importantes você saber, perguntando ‘como quem não quer nada’:
- O que o paciente faz no dia a dia
- Como é a sua rotina de trabalho
- Tem algo no trabalho ou na rotina que dispara algum sentimento ruim em você?
- É legal esse trabalho? Você gosta? Sempre quis? Quais as suas perspectivas?
- Tem algum hobby?
- Como estão os relacionamentos na família e no trabalho
Tente descobrir:
- o que causa medo, raiva e tristeza ao paciente
- quais os pontos fortes e fracos que ele entende possuir
Seja sincero com o paciente com relação ao seu tratamento e da importância dos 50% dele para que as coisas aconteçam de forma satisfatória.
Caso você perceba que as coisas não estão caminhando bem, é importante rever se é o caso de continuar tratando o paciente. Em contrapartida, buscar uma parceria específica (por exemplo: perda de peso chamar uma nutricionista, abandonar um vício, chamar um psicólogo, etc) para tentar resolver a questão.
E por fim lembre-se: uma anamnese bem feita facilita muito a escolha dos pontos corretos e o sucesso no tratamento.
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