Dor crônica é aquela que persiste por mais de três meses e as causas são as mais variadas. Pacientes oncológicos são um exemplo de dor crônica, mas podemos citar ainda a artrite, a diabetes e a hérnia de disco. Portanto, hoje falaremos sobre a auriculoterapia no combate à dor crônica!
Muito ainda se discute sobre o lapso de 3 meses, mas é o período que a literatura tem indicado, pois se a dor passou dos três meses o cérebro começa a se acostumar com ela.
A dor crônica é um mal que acomete muita gente. Somente no Brasil são 60 milhões de pessoas. A enxaqueca, por exemplo, atinge 34 milhões de brasileiros.
A dor nas costas é responsável por mais de 10% dos afastamentos do trabalho e pedido de entrada no benefício do INSS.
A Organização Mundial da Saúde diz que 80% dos adultos irão sofrer pelo menos uma crise aguda de dor nas costas durante a vida, sendo 90% das pessoas poderão ter mais de uma vez.
E a dor não vem sozinha: geralmente está acompanhada de insônia, perda de apetite, ansiedade e algumas vezes até depressão.
Ela retira o prazer de fazer as coisas, atrapalha o bem-estar e em casos mais graves retira a vontade de viver.
Somente aqueles que sofrem há anos com dores sabem o que é voltar a ter qualidade de vida quando não se está mais com dor. Imagine para uma pessoa que sofre de dor crônica, livra-se dela é recuperar a vontade de viver.
E você pode ser o responsável por isso. Sim, porque acredito que retirar a dor é um dom, um dom divino.
E podemos ir muito mais longe com a nossa técnica. Eu não sei se você sente isso quando você está atendendo. Talvez seja coisa da minha cabeça ou não. Quem já sentiu empoderado quando uma pessoa da sua família ou um paciente se sentiu bem quando você tirou a sua dor? Você se sente realmente valorizado.
E num piscar de olhos a ficha cai, e você percebe que pode contribuir com um mundo melhor, com um mundo sem dor.
Isso te mostra o quanto você pode ajudar a sociedade e fazer a diferença na vida das pessoas.
Não tem preço você ganhar o reconhecimento de alguém, não tem preço você poder tirar a dor de alguém. A pessoa olha para você e diz: como assim? O que você fez? A dor passou!!
Contribuir com um mundo sem dor, um mundo sem sofrimento. Isso começa com a pessoa que está do nosso lado. Os nossos parentes, nossos vizinhos. Aqueles que recebem o dom de ajudar as pessoas fazem o bem se propagar.
Não há satisfação maior para um pai ou uma mãe ao devolver a saúde para um filho, ou um filho que pode diminuir a dor que o pai sente. Não tem preço.
Tem um depoimento que eu recebi, de um menino que estava com uma dor oncológica. Ele faz quimioterapia. Um menino de 12 anos, alguém postou na comunidade do Facebook e eu vi a conversa das duas, pra vocês perceberem a alegria dessa pessoa dizendo: ele está brincando, ele está comendo. Ela conseguiu minimizar os efeitos da quimioterapia, a dor oncológica desse menino. É muito legal você ver essa realidade.
Não sei se vocês conhecem, há um grande empresário chamado Flávio Augusto, um dos mais bem sucedidos do Brasil, que diz: as pessoas que não arriscam, que não têm coragem de buscar sua felicidade, se tudo der certo, a carreira delas vai terminar na fila do INSS. Porque se tudo der certo é a previdência que vai ficar no final. É isso que você quer para você? Você vai enterrar seu talento, seu dom? Essa é para quem ouviu a parábola dos talentos.
Eu quero realmente inspirar vocês, perceber quantas pessoas estão por aí sofrendo e a auriculoterapia pode oferecer atendimento.
Quero abrir seus olhos para vocês verem que existe uma vida maravilhosa para ser vivida desde que não enterremos nossos talentos, nossos dons, e possamos servir aqueles que precisam.
Agora eu quero mostrar para você porque a auriculoterapia é recomendada para aliviar a dor e não apenas como paliativo, mas com resultados efetivos.
E quando falo da auriculoterapia neurofisiológica não estou falando em colocar meia dúzia de pontos, ou de encher o paciente de pontos e ficar torcendo para que dê certo.
Definitivamente não!
Estou falando de uma técnica que pode ser aplicada em qualquer tipo de paciente: bebês, crianças, adolescentes, idosos, gestantes e pessoas que estão ou não em outros tratamentos.
E são vários os artigos que revelam isso:
Eu quero mostrar que isso é real. às vezes pode ter gente entre nós que não acredite.
Então eu quero trazer resultados, eu quero mostrar como vocês podem usar artigos científicos para mostrar para as pessoas e mostrar como isso é real.
Se você tem pacientes oncológicos, trate. Infelizmente há profissionais que dizem que não se pode fazer auriculoterapia em pacientes oncológicos. Faça. Esse paciente precisa de você.
É seguro, como diz a conclusão. Paciente oncológico você deve fazer auriculoterapia, pois você vai aliviar dor, enjôos, vai melhorar a imunidade desse paciente. Tem uma coisa que eu não deixo meus alunos fazerem, que você não deve usar, que um profissional fora da curva não vai fazer, porque ele não vai fazer? Porque é o cuidado, é o esmero, é o detalhe. Eu tenho que pensar: poxa vida, se o profissional que cuida dele pede para ele usar máscara depois da sessão de quimioterapia, para não se contaminar, o que protege esse paciente é a pele dele.
Se eu faço uma ferida, o que eu faço com esse paciente? Eu abro uma via de contaminação. Então, colocar agulhas no pavilhão auricular desse paciente eu estou predispondo ele a uma contaminação. Eu não posso fazer uma contaminação. Não cabe a mim. Por que? Porque eu sou um profissional que cuido do meu paciente, sou um profissional que não arrisco com a vida dele e se eu coloco uma semipermanente eu descontínuo.
Aí eu deixo a agulha semipermanente lá e ele toma banho, é uma porta de entrada. eu favoreço uma contaminação. Por que eu vou fazer isso? Se eu vou ter um resultado com semente, com cristal, com laser, com eletro, inúmeros outros materiais não invasivos. O pavilhão auricular é altamente inervado e pouco vascularizado. O que eu quero dizer com isso? Que quando você coloca algo na orelha do paciente ele vai sentir dor, ele vai demorar para dor acusar, muitas vezes, ele vai sentir aquela dor que você vai dizer ‘é normal” e é, principalmente se está desequilibrado.
Aí o paciente fez um ponto de infecção, ele está imunodeprimido, porque está fazendo quimioterapia, está ali com micropore, está usando agulha semipermanente, umidade, ele não tem imunidade boa, deu uma lesão, um processo infeccioso e aí, pra chegar medicação até o pavilhão auricular para restabelecer esse tecido, essa pele, eu perco dias ou semanas de tratamento, porque demora para chegar até aqui. Por que? Porque eu tenho pouca vascularização.
Olha como o raciocínio tem que ser. Você não precisava estar lendo isso, mas já tinha pensado nisso? É isso que faz você estar aqui: estudar. Você que está aqui, eu quero honrar você, eu quero mostrar para você o quanto você já está se diferenciando, você já é um profissional que está se tornando fora da curva, por que? Por que você está aqui para aprender, está aqui para estudar e é isso que eu quero, eu quero te dar o que eu tenho de conhecimento nessa área.
Então abre uma via de contaminação. Eu não uso agulhas em pacientes oncológicos, ams eu devo usar sim a auriculoterapia.
Esse artigo é de 2020 e demonstra como as portas estão abertas para a auriculoterapia na comunidade científica.
E poder mostrar que a auriculoterapia é efetiva é maravilhoso e nos dá muita autoridade, ampliando cada vez mais as possibilidades de uso da técnica, permitindo um sem número de parcerias.
Depoimentos de alunos
Esses são alguns exemplos que estou trazendo, mas existem centenas de outros, a estimular o atendimento a pacientes oncológicos, por exemplo, em que muitos profissionais dizem que não se pode fazer auriculoterapia nesses casos. Ao contrário, é um paciente que precisa muito.
É seguro, como diz a conclusão. Paciente oncológico você deve fazer auriculoterapia, pois você vai aliviar dor, enjoos, melhorar a imunidade e a disposição, em especial depois de sessões de quimioterapia e radioterapia.
Mas tem uma coisa que eu não recomendo: usar agulha num paciente oncológico. Isso para que não se abra uma via de contaminação no pavilhão auricular. O que posso fazer então: utilizar outros estímulos como semente, cristal, laser e eletro, ou seja, materiais não invasivos.
Depoimentos de alunos
Falou em dor, qual é o ponto que tem que vir à mente de imediato? Qual ponto não pode E quando você fala em dor um ponto não pode faltar: ponto da analgesia.
Vamos aprofundar um pouco mais.
Em casos de dor crônica um outro ponto é a adrenal, por ser um anti-inflamatório natural.
Só para dor crônica? Não, para pré-operatório também ajuda, pois é diurético.
E em problemas musculares, que ponto tem que vir na minha cabeça? Relaxamento muscular, porque vai aliviar a musculatura esquelética.
E na dor aguda, o ponto que deve vir de pronto na minha cabeça é o subcórtex, um anti-inflamatório para dores agudas.
E se a minha dor estiver acima de 8 é possível combinar adrenal e subcórtex para atacar a dor de forma mais consistente.
“Lirane, que história é essa de nível 8 de dor?” Eu peço para o meu paciente classificar a dor de 0 a 10, onde 0 é dor nenhuma e 10 é a pior dor que você sentiu. Então ele metrifica a dor para que seja possível traçar uma estratégia.
Lembrando sempre que menos é mais: menos pontos na auriculoterapia demonstram raciocínio clínico, lógica, não estou desesperado porque eu sei o que estou fazendo, eu domino o que eu estou fazendo.
Quem coloca muitos pontos e reza para que algum dê certo, enche a orelha de micropore é apelidado carinhosamente é o “auriculoterapeuta da esperança”.
Eu não faço isso, e não recomendo que você faça.
E para tratar dor neuropática, que é aquela que envolve o sistema nervoso central, o que fazer? A grande dificuldade é que a dor neuropática não tem um exame para mensurar. Então por exemplo, uma dor no membro fantasma: a pessoa amputou o pé e ela fica com dor no pé que ela amputou. O pé não existe mais, mas ela fica com a dor e a gente trata esses casos. Que pontos posso usar para dores neuropáticas? Para neuralgia do trigêmeo também? Tálamo, encéfalo, hipotálamo também podem ser utilizados.
Só essa visão desses pontos já clareia minha ideia de alívio da dor crônica.
Crises de fibromialgia, crises muito intensas é claro que posso usar esses pontos também, mas na fibromialgia eu tenho que levar em consideração uma coisa muito importante: eu tenho que fazer uma excelente anamnese.
Uma excelente anamnese é essencial para um profissional fora da curva. É como se ela trouxesse para mim um raio x do quadro do paciente. Ele vai me trazer esse panorama.
Eu espero que vocês possam trazer esse alívio para os seus pacientes utilizando o que há de melhor nessa técnica reconhecida pela OMS e pelo Ministério da Saúde, sendo recomendado pelo Conselho Nacional de Saúde até mesmo para tratar o COVID-19.
Saiba mais sobre auriculoterapia e aprenda quais os benefícios que ela pode te entregar, tudo isso em nosso site. Aproveite e acompanhe nossos vídeos no youtube em: https://www.youtube.com/c/LiraneCS.