A cada ano, dos dias 1 a 7 de agosto, o mundo celebra a Semana Mundial do Aleitamento Materno, em homenagem à emblemática Declaração de Innocenti. Este evento ressalta a importância vital da amamentação na primeira infância e os benefícios que se estendem para a mãe e para o bebê. Hoje falaremos sobre a auriculoterapia neurofisiológica e aleitamento materno.
A Declaração de Innocenti e a campanha do Agosto Dourado
Há mais de três décadas, a Declaração de Innocenti ecoou como um marco na defesa da amamentação. Assinada pelos membros da OMS e UNICEF em 1º de agosto de 1990, em Florença, Itália, essa declaração inaugurou uma era de conscientização global sobre o impacto positivo do aleitamento materno.
No Brasil temos a Campanha “Agosto Dourado”, reforçando o valor inestimável do leite materno.
O valor nutricional do leite materno e seus benefícios
O leite materno fornece um conjunto completo de nutrientes essenciais para o desenvolvimento e crescimento ideal dos bebês. Estudos científicos destacam a relevância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, revelando sua contribuição para a imunidade com a proteção contra doenças infecciosas e até mesmo para a redução da tendência a diabetes tipo 2 e obesidade.
Além disso, a amamentação cria um elo precioso entre mãe e filho, reforçando o vínculo emocional e oferecendo um alicerce sólido para o desenvolvimento cognitivo.
Desafios e soluções na jornada da amamentação
Apesar dos inegáveis benefícios, a amamentação pode apresentar desafios únicos. Pesquisas revelam que, globalmente, apenas 16% das mães praticam aleitamento materno exclusivo, e essa proporção é ainda menor em nações em desenvolvimento. A conscientização sobre esses desafios é crucial para promover um ambiente de apoio adequado às mães lactantes.
É fundamental destacar a importância de posições corretas de amamentação e uma pega adequada, fatores que podem afetar o processo. Mamães que experimentam dificuldades na produção de leite podem adotar práticas como amamentar com frequência, descansar o suficiente e manter-se hidratadas para estimular a produção.
Confrontando mitos e dúvidas comuns
É vital desbancar mitos que podem prejudicar o sucesso da amamentação. A crença de que há “pouco leite” é frequentemente infundada, pois a maioria das mulheres produz a quantidade necessária para seus bebês. Além disso, a relação entre depressão pós-parto e amamentação merece atenção. Estudos apontam que a amamentação pode ter um impacto positivo na saúde mental das mães, auxiliando na regulação hormonal e na interação emocional.
Dicas para estimular a produção de leite
Amamentar: a sucção do bebê estimula a produção contínua de leite.
Relaxar: o estresse pode afetar a produção, portanto, é importante relaxar.
Hidratação: água é essencial para a produção de leite.
Sono reparador: um sono adequado influencia positivamente na produção de leite.
Superando desafios na Jornada de Amamentação
A jornada de amamentação pode ter desafios únicos, como a demora na descida do leite, dificuldades na pega e posição do bebê, mamilos doloridos ou machucados, entre outros.
Jornada nutrida: nutrindo o futuro
À medida que entramos na Semana Mundial do Aleitamento Materno, lembramos a importância de apoiar as mães em sua jornada de amamentação, para que cada mãe possa nutrir seus filhos da maneira mais saudável e amorosa possível.
Resultados da Auriculoterapia Neurofisiológica em gestantes e lactantes
Conclusão
A Semana Mundial do Aleitamento Materno é uma oportunidade para destacar a importância dessa prática que nutre tanto o corpo quanto a alma. Além de seus inúmeros benefícios para a saúde física e emocional, a amamentação reforça a conexão entre mãe e filho, estabelecendo um vínculo amoroso que perdura por toda a vida. Ao superar desafios e celebrar conquistas, as mães se tornam verdadeiras guardiãs da saúde e do bem-estar das futuras gerações.
Esperamos você no AS DAY!
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde.Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primaria à Saúde,Departamento de Promoção da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. 265 p. : Il. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/Documentos/guia_da_crianca_2019.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde.Dificuldade durante a amamentação? Conheça algumas medidas que podem ajudar. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/agosto/dificuldade-durante-a-amamentacao-conheca-algumas-medidas-que-podem-ajudar
MONTEIRO, Luiza. Leite materno: infográfico mostra como ele é produzido. Disponível em : https://bebe.abril.com.br/amamentacao/leite-materno-infografico-mostra-como-ele-e-produzido/
NEVES,Vitor. Gravidez e os riscos do uso de medicamentos sem orientação. In: Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/no-pilula-farmaceutica-uso-incorreto-de-medicamentos-pode-prejudicar-a-formacao-do-feto/
SILVA, Matheus Roberto da et al. RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO PÓS-PARTO E AMAMENTAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA. In: XXIX Congresso Médico Acadêmico da UNICAMP – CoMAU – Campinas – SP, 2020. Disponível em:https://www.fcm.unicamp.br/comau/sites/default/files/2022-08/RELA%C3%87%C3%83O%20ENTRE%20DEPRESS%C3%83O%20P%C3%93S-PARTO.pdf