O site da Revista Veja publicou uma matéria que mostra as estimativas da empresa farmacêutica Hypera acerca do faturamento futuro com pessoas com mais de 60 anos. Saiba mais neste artigo “Auriculoterapia como opção no tratamento da dor”.
A farmacêutica está focando em pessoas dessa faixa etária para obter um lucro exponencial:
“Na escala da Hypera, em 2030, o Brasil terá 42 milhões de pessoas com mais de 60 anos que vão gastar em média 10 bilhões de reais por mês com medicamentos. Ou 120 bilhões de reais por ano. Hoje, esse número é em torno de 30 milhões de pessoas, que gastam 7,8 bilhões de reais por mês. Em 2060, a Hypera acredita que o Brasil terá 73 milhões de pessoas acima dos 60 anos. Se continuarem gastando no ritmo que gastam hoje, estamos falando de um mercado que vai movimentar 230 bilhões de reais por ano.”
Sabemos que a indústria farmacêutica fatura muito alto. Remédios são necessários sim, mas muitas pessoas fazem uso indevido e de forma excessiva e acabam prejudicando a saúde mais do que a própria doença.
Precisamos mudar essa cultura e toda mudança começa pelo conhecimento, entendendo porque é importante evitar o consumo excessivo.
Uso de analgésicos
Os analgésicos são medicamentos prescritos para acabar com a dor
Como o processo da dor é complexo, existem muitos tipos de analgésicos que proporcionam alívio, agindo através de uma variedade de mecanismos fisiológicos.
Em linhas gerais , existem três classes de analgésicos:
Os comuns, como dipirona e paracetamol, indicados para dores de cabeça, contusões, entre outros;
Os opioides, como morfina, codeína e tramadol, geralmente usados para dores intensas, no pós-cirúrgico, dores do câncer, por queimaduras ou em acidentes.
Alguns analgésicos também têm efeito antitérmico e outros com função anti – inflamatória como aspirina, ibuprofeno e diclofenaco.
Como agem os analgésicos?
A maioria dos analgésicos compõem o grupo dos chamados AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais) que, além de serem antipiréticos (diminuem a febre) e analgésicos (aliviam a dor), reduzem e tratam inflamações (efeitos anti-inflamatórios).
Eles agem como inibidores seletivos de uma enzima específica chamada ciclooxigenase (COX) que age nas células inflamatórias diminuindo as prostaglandinas vasodilatadoras e as substâncias responsáveis pela dor, inflamação e também pela febre, mas a inibição da COX-2 traz efeitos protrombóticos e aumenta os riscos de infarto do miocárdio e AVE.
Efeitos colaterais dos analgésicos
PARACETAMOL: pode aumentar o risco de apresentar crises de asma, além de aumentar a chance de ocorrência de problemas gastrointestinais.
DIPIRONA: pode causar distúrbios cardíacos, como a síndrome de Kounis, reações cutâneas, choques anafiláticos e sangramentos gastrointestinais e em casos raros pode causar diminuição ou desaparecimento de glóbulos brancos no sangue (causar agranulocitose, doença aguda grave)
OPIOIDES: podem causar dependência química, dores abdominais, náusea, vômito, vertigem e sonolência.
O risco aumenta pelo fato de serem comercializados livremente.
O site da Revista Veja Saúde, publicou uma matéria na qual explica que os opioides para dor elevam risco de infecções graves como a meningite e pneumonia. Segundo a matéria “pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, cruzaram dados públicos da prescrição dessas drogas com a de internações por causa de bactérias perigosas. Aí veio o resultado: quando comparados a não usuários de opioides, aqueles que receberam esse tipo de tratamento apresentaram um risco 62% maior de sofrer com a bactéria Streptococcus pneumoniae (bactéria que, apesar do nome, pode causar a meningite também).”
O site Alert dedicou uma matéria sobre os perigos de se prescrever analgésicos para crianças. A matéria expõe que :
Pesquisadores da Universidade de Michigan verificaram que as crianças e jovens são expostos a prescrições de analgésicos inseguras, aumentando o seu risco de overdose e dependência;
Os pesquisadores analisaram cerca de 4 milhões de prescrições de analgésicos distribuídos a crianças e jovens com menos de 21 anos de idade, sendo que prescrições que excediam uma dose recomendada ou incluíam um fármaco ou combinação não recomendados para crianças, foram consideradas de alto risco.
Na pesquisa foi verificado que os tipos mais comuns de prescrições de analgésicos de alto risco eram para as dores agudas e iam além de três ou sete dias, no entanto, um fornecimento de três dias é normalmente suficiente para a dor aguda e as prescrições que ultrapassam os sete dias são raramente necessárias.
Os pesquisadores observaram que cerca de uma em cada seis receitas médicas dadas a crianças pequenas dos 0 a 11 anos incluía codeína ou tramadol, fármacos contraindicados em crianças pequenas devido a relatos de overdose fatal.
A pesquisa mostrou também que quase 12% das prescrições de analgésicos distribuídas a adolescentes e jovens com idades entre 12 e 21 anos foram também consideradas de alto risco porque excederam as dosagens diárias recomendadas.
Segundo o site “Hipolabor” : “O uso de remédios tarja preta para crianças está em ascensão em todo o mundo. O sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados da ANVISA estima que, apenas no mês de outubro de 2012, foram vendidas mais de 100 mil caixas de Ritalina no país, das quais a maioria é utilizada por crianças e adolescentes”
O site da Veja também fez uma matéria explicando que “remédio para asma é associado a surtos psicóticos em crianças”. Segundo a matéria, o princípio ativo montelucaste de sódio é o causador. “Entre 2000 e 2016 a agência australiana responsável pela regulação de medicamentos recebeu quase 90 relatos de efeitos colaterais neuropsiquiátricos, dos quais oito estavam relacionados a pensamentos suicidas e outros oito a depressão grave em crianças que tomavam algum medicamento com esse princípio ativo. Nos EUA, houve um caso de suicídio em 2008.”
Sobre o Paracetamol, matérias do site da Vigilância Sanitária, G1 e ANVISA alertam para os riscos de se tomar sem orientação médica. A primeira matéria alerta sobre os riscos de superdosagem, pois em 10 anos, 1500 pessoas morreram por causa do Paracetamol.
Já a segunda matéria, alerta sobre o uso da substância por gestantes, dizendo que não é indicada a automedicação, pois o Paracetamol pode ter relação com a alteração no desenvolvimento fetal. Na terceira, a ANVISA alerta sobre o uso indiscriminado de Paracetamol, que pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e a morte.
Para deixar claro, isso é um alerta, não uma apologia contra medicamentos. Se o profissional da saúde prescreveu, apenas ele poderá retirar a medicação. Se você está tomando algum medicamento controlado, apenas o médico responsável poderá remover por conta dos índices dos seus exames. O que estamos falando aqui é sobre a automedicação.
Anti-inflamatórios não esteroidais
Segundo matéria do site Mega Imagem, site de exames por imagem, “os AINES podem diminuir o fluxo de sangue para os rins e liberam substâncias inflamatórias que podem causar lesão no tecido renal. Além disso, podem oferecer inchaço e retenção de líquido, levando ao aumento da pressão que é muito importante ser observada em pacientes hipertensos.”
O blog Art Med também alertou em matéria publicada que: “ o consumo excessivo de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida é preocupante. Pesquisa nacional que ouviu 40 mil indivíduos em cinco regiões, apurou que 8,5% da população havia feito uso de anti-inflamatórios nos 15 dias anteriores à entrevista.(…) Pesquisa da UFMG revelou que bloquear a ação inflamatória de maneira descontrolada ou exagerada atrasa o reparo do tecido lesionado, em vez de curá-lo”
Você tem opções naturais com excelentes resultados e sem efeitos colaterais: o que você vai oferecer aos seus filhos e pais idosos? Remédios ou auriculoterapia?
É uma opção mais segura, sem efeitos colaterais para cuidar das pessoas que você ama.
Mesmo os remédios prescritos têm efeitos e podem fazer mal, mas você não pode tirar de repente. Alguns remédios, como os psiquiátricos, é necessário fazer antes um desmame. É uma decisão que você precisa tomar e conversar com seu médico.
Se você está tomando remédios para diabetes, pressão alta é sinal que algo não está bem com seu corpo. Sendo assim, você deverá fazer primeiro uma mudança nos seus hábitos e tratar com auriculoterapia, como primeiro passo para deixar de tomar os remédios. Assim, seu médico vai retirando os medicamentos com planejamento.
A auriculoterapia pode fazer com que as doses dos medicamentos diminuam e promover a diminuição do número de medicamentos.
Afinal de contas, o que queremos para nossos pacientes e família? Queremos que eles estejam bem.
11 argumentos para te convencer a optar pela auriculoterapia
- Reconhecida pela OMS, Ministério da Saúde, SUS e Conselho Nacional de Saúde;
- Utilizada em mais de 200 doenças e está presente em mais de 80 países;
- Não utiliza medicamentos;
- Possibilita a redução na utilização de medicamentos;
- Não apresenta efeitos colaterais;
- Efeito rápido em situações como dores músculo-esqueléticas, febre e pressão alta;
- Facilidade de aplicação (em qualquer situação e lugar);
- Atua tanto como analgésico, miorrelaxante e anti-inflamatório;
- Uso em crianças, adultos, idosos, homens, mulheres e gestantes;
- Excelente custo benefício;
- Possibilidade de utilização como medida de cura, prevenção e performance
Já falei sobre isso muitas vezes, mas é para que você fixe bem e opte pelo melhor.
Estudos mostram que a auriculoterapia é eficaz na redução de diversos tipos de dor. Como mostram estudos publicados no site PubMed.
Avaliação da dor
Inicialmente estabeleça uma história clínica rigorosa e com um diagnóstico prévio adequado a auriculoterapia é um recurso terapêutico ainda mais promissor.
A dor é avaliada utilizando a escala visual analógica (EVA) para determinar a intensidade, a duração e o caráter da dor, bem como o estado psicológico/ emocional do doente e a sua motivação para o tratamento.
Diferentes pacientes têm diferentes relações com a dor. Alguns sentem a dor mas continuam a fazer as coisas normalmente, outras pessoas internalizam e sofrem mais, somatizam emoções, que podem piorar o quadro de dor. Isso também interfere no processo de resposta ao tratamento.
Sempre deve-se buscar a causa física da dor crônica, mesmo que uma contribuição psicológica significativa para a dor seja provável.
A melhor conduta é concentrar-se no alívio da dor e na restauração da função.
Deve-se estimar o efeito da dor na vida do paciente, mas considerar a possibilidade de uma avaliação psiquiátrica formal se houver suspeita de transtorno psiquiátrico (depressão ou ansiedade), porque o alívio da dor e a melhora funcional podem se tornar mais difíceis sem o tratamento adequado de eventuais transtornos psiquiátricos concomitantes.
No final das contas, os auriculoterapeutas buscam a diferenciação, pois observar o paciente como um todo é essencial para a resposta ao tratamento.
Indicações para auriculoterapia na dor
- Dores articulares: dor lombar, dor em joelhos, quadris e ombros;
- Inflamações crônicas como artrites e artroses;
- Inflamações agudas, como tendinites e tendinopatias, fascite plantar e entorse de tornozelo;
- Dores de cabeça e enxaqueca;
- Dor de dente e na ATM por bruxismo e tensão na região;
- Dor de garganta;
- Dores de barriga por indigestão ou cólicas intestinais;
- Cólicas menstruais;
- Pré e pós-operatório;
- Início do trabalho de parto;
- Dores neuropáticas;
- Dores musculares, torcicolos e contraturas;
- Cólica renal;
- Cuidados paliativos para dores em estágios avançados de câncer,
- Dor fantasma após amputação;
- Dores no corpo por sequela de dengue, chicungunya ou zika;
- Dor do trabalho de parto;
- Dores de ouvido.
Segundo site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a auriculoterapia é indicada para o tratamento da dor aguda e crônica. Estudos de revisão sistemática e meta análise concluem que a auriculoterapia reduz significativamente a intensidade da dor aguda e crônica em até 48h e reduz o uso de analgésicos perioperatórios.
Estudo apresentado no XXVIII Congresso de Iniciação Científica da Unicamp selecionou 24 artigos sendo 14 do Brasil, 3 dos Estados Unidos, 2 da Inglaterra, 1 do México, Grécia, Coreia do Sul, Itália e Taiwan.
Destes 24 estudos, 19 concluíram que a auriculoterapia é eficaz no manejo da dor, respaldada nos seguintes resultados:
- Equivalência dos níveis de dor encontrados em grupo intervenção com auriculoterapia e grupos controle com analgesia alternativa, em sua maioria medicamentosa;
- Menores níveis de dor encontrados em grupo de intervenção com auriculoterapia em comparação a grupos controle sem nenhum tipo de analgesia alternativa;
- Menor consumo de analgésicos em pacientes em tratamento com a auriculoterapia;
- Diminuição da dor no geral com duração até 7 dias após sessão única;
- Diminuição dos níveis de dor tanto aguda quanto crônica;
- Eficácia em tipos variados de dor, podendo ser usado em casos simples ou complexos;
- Prática acessível para o controle da dor em locais de difícil acesso, que não tenham recursos para adquirir analgésicos farmacológicos ou para pessoas que não possam fazer uso de fármacos;
- Prática não invasiva de efeito relativamente rápido;
- Menor intervenção da dor em atividades diárias de pacientes com dor crônica em tratamento com a auriculoterapia;
- Maior conforto no geral.
Muitas pessoas que estão sofrendo com dor, se afastam das suas atividades e da sociedade, entram em um processo de depressão. Por isso é importante ter uma alternativa além da farmacológica. Quando um paciente está com dor crônica, muitas vezes os medicamentos não estão surtindo o efeito que deveria. Com a auriculoterapia é possível modular, ou seja, controlar essa dor, começando com pontos para dor e poderá diminuir o uso de medicamentos.
A conclusão é que a auriculoterapia é um tratamento efetivo contra dores e tem respaldo de estudos científicos. Portanto, é possível controlar a dor com essa técnica.
Referências
ALERT. Disponível em: https://www.alert-online.com/br/news/health-portal/metade-das-prescricoes-de-analgesicos-em-criancas-sao-de-alto-risco
EUROFARMA. Disponível em: https://eurofarma.com.br/artigos/diferenca-entre-anti-inflamatorio-analgesico-e-antibioticos
G1, Portal. Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2021/09/23/paracetamol-gravidas-devem-tomar-apenas-sob-orientacao-medica-alertam-especialistas.ghtml
HIPOLABOR. Disponível em: https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-o-uso-infantil-de-remedio-tarja-preta/#:~:text=O%20que%20s%C3%A3o%20rem%C3%A9dios%20tarja,ter%20o%20seu%20uso%20controlado.
IMAGEM, Mega. Disponível em: https://www.megaimagem.com.br/blog/os-perigos-associados-ao-uso-dos-anti-inflamatorios/#
SANITÁRIA, Vigilância. Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/?q=node/5870#:~:text=Mat%C3%A9ria%20publicada%20no%20Globo%20de,Estados%20Unidos%2C%20na%20%C3%BAltima%20d%C3%A9cada.
SAÚDE, Revista Veja. disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/opioides-para-dor-elevam-risco-de-infeccoes-graves-como-meningite/#:~:text=Cientistas%20do%20Centro%20M%C3%A9dico%20da,caso%20de%20meningite%20e%20pneumonia.
SAÚDE, Bliblioteca Virtual em. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/ha-indicacao-da-auriculoterapia-para-tratamento-de-dor-se-sim-em-quais-situacoes-esta-indicada-e-contraindicada-quais-pontos-devem-ser-estimulados/#:~:text=Sim%2C%20a%20auriculoterapia%20%C3%A9%20indicada,1%2C2%2C3).
SILVA, Heloisa Moraes e. Uso da Auriculoterapia no manejo de dor na atualidade: revisão integrativa. Disponpivel em: https://www.prp.unicamp.br/inscricao-congresso/resumos/2020P16681A34513O2357.pdf
VEJA, Revista. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/as-contas-fabulosas-da-farmaceutica-hypera-para-escalar-com-o-publico-60/
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