A saúde e o bem-estar das crianças são preocupações primordiais para os pais e ainda que estejamos em uma sociedade em que a cultura do medicamento ainda impera, precisamos estar cientes de que o uso frequente em crianças pode causar riscos por terem um organismo em evolução. Então, uma dúvida acompanha as famílias: auriculoterapia neurofisiológica pode ser aplicada em crianças?
A automedicação e o uso inadequado de medicamentos, especialmente em crianças, podem gerar consequências graves, que vão desde intoxicações, interações medicamentosas e resistência bacteriana, e até mesmo à morte.
Mas existem abordagens alternativas e seguras para o cuidado da saúde infantil, e a auriculoterapia neurofisiológica surge nesse cenário como uma excelente opção. Neste artigo exploraremos os perigos da automedicação em crianças, discutiremos o papel da cultura do medicamento no Brasil e examinaremos estudos sobre o tratamento medicamentoso em jovens.
Além disso, apresentaremos a auriculoterapia neurofisiológica como uma opção promissora para o cuidado da saúde infantil.
Perigos da Automedicação em Crianças
Dar medicamentos a crianças sem consulta médica prévia, repetir receitas antigas ou aumentar a dose por conta própria são práticas perigosas que podem resultar em consequências negativas. A automedicação em crianças pode causar intoxicação, intoxicação acidental, associação incorreta entre sintoma e causa, mascaramento de doenças mais sérias e contribuir para a resistência bacteriana, o que pode colocar em risco a vida da criança.
A Cultura do Medicamento no Brasil
O Brasil ocupa uma posição proeminente no mercado farmacêutico mundial, movimentando todos os anos bilhões de reais em vendas de medicamentos.
E muitos medicamentos são prescritos off-label, ou seja, utilizados de maneira não aprovada pelas autoridades regulatórias, sem evidências científicas adequadas para seu uso em crianças.
Estudos sobre Tratamento Medicamentoso para Jovens
Estudos realizados em diferentes países têm apontado para o aumento no uso de antidepressivos em crianças e adolescentes. No entanto, a falta de testes adequados com jovens e a falta de justificativas para o uso dessas drogas nessa faixa etária levantam sérias questões sobre seus efeitos e segurança.
E os próprios pesquisadores sugerem alternativas mais seguras e eficazes ao uso de antidepressivos, como terapias diversas e mudanças nos hábitos de vida.
Auriculoterapia Neurofisiológica para Crianças
A auriculoterapia neurofisiológica apresenta 6 propriedades altamente relevantes que podem contribuir para o restabelecimento da saúde ou pela qualidade de vida. São elas:
- analgésica
- miorrelaxante
- anti-inflamatória
- imunomoduladora
- ansiolítica
- antitérmica
Nesse contexto, a auriculoterapia neurofisiológica é segura e surge como uma abordagem promissora para o cuidado da saúde infantil. Essa técnica está embasada na estimulação de pontos específicos na orelha e pode tratar diversos problemas de saúde em crianças de forma não invasiva e livre de medicamentos.
Resultados da Auriculoterapia Neurofisiológica no tratamento de crianças
Conclusão
A saúde das crianças requer cuidados especiais, e o uso de medicamentos deve ser feito com cautela e sob a supervisão de profissionais de saúde. A automedicação e o uso inadequado de medicamentos em crianças podem trazer riscos significativos para sua saúde e bem-estar. Nesse sentido, a auriculoterapia neurofisiológica se apresenta como uma alternativa segura e promissora para o tratamento de diversas condições de saúde infantil, proporcionando uma abordagem holística e personalizada para o cuidado das crianças.
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REFERÊNCIAS
ESCOLA, Brasil. Perigos da automedicação em crianças. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/perigos-da-automedicacao-em-criancas.htm
FARMA, INOVA. Mercado Farmacêutico no Brasil. Disponível em: https://www.inovafarma.com.br/blog/mercado-farmaceutico-no-brasil/
JANEIRO, Conselho Regional de Farmácia do Rio de. Medicamento para crianças: quais cuidados devemos ter? Disponível em: https://crf-rj.org.br/noticias/1530-medicamento-para-criancas-quais-cuidados-devemos-ter.html
LIBERATO, Eryck et al. Fármacos em crianças. Disponível em: http://www.toledo.pr.gov.br/intranet/ftn/docs/farmacosc.pdf
SILVA, Emília Vitória. Crianças e medicamentos: os riscos
que podem sobrepor os benefícios. Boletim Farmacoterapêutica, Brasil,ano XII, n. 06, p. 99-104, nov./dez. 2017. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/99%20a%20104%20farmacoterapeutica_revisado2.pdf