Problemas emocionais podem piorar casos de dor e de performance no esporte, bem como as dores podem causar problemas emocionais. Parcerias com profissionais da saúde mental ou profissionais da saúde mental que aplicam a auriculoterapia neurofisiológica tem todo um diferencial. No post de hoje falo sobre Como tratar doenças emocionais com auriculoterapia neurofisiológica.
Lidando com o estresse
Nesses 2 últimos anos nossa saúde mental foi impactada e precisamos aprender a lidar com o estresse e percebemos que ele pode gerar:
- Sentimentos de medo, raiva, tristeza, preocupação, dormência ou frustração;
- Mudanças no apetite, energia, desejos e interesses;
- Dificuldade em se concentrar e tomar decisões;
- Pesadelos ou problemas para dormir;
- Reações físicas como dores de cabeça, dores no corpo, problemas de estômago ou problemas de pele;
- Agravamento de problemas de saúde crônicos e condições de saúde mental;
- Aumento do uso de álcool, drogas ilegais (heroína, cocaína, metanfetamina) e uso de medicamentos prescritos (como opióides)
Nossas emoções de cada dia
É importante conhecer as emoções para poder lidar com elas e saber orientar seu paciente também.
Medo:
Conceito: é uma emoção forte que pode ser causada por eventos, pessoas, circunstâncias ou memórias. Muitas pessoas estão experimentando essa emoção agora pelos diversos motivos: eventos, pessoas, circunstâncias ou memórias. O medo pode gerar angústia e efeitos colaterais físicos.
Raiva:
Raiva é uma emoção comum em resposta ao estresse. Hoje em dia você pode se sentir frustrado, estressado ou sobrecarregado. Perda de controle e imprevisibilidade ou preocupações em atender às necessidades básicas podem contribuir para sentimentos de raiva, às vezes, sentimentos de tristeza e ansiedade surgem como raiva.
Luto:
Muitos perdemos pessoas próximas nesses últimos anos. O luto é uma emoção que pode vir com a perda. As pessoas que estão de luto podem experimentar emoções complexas como sentimentos de desamparo e desesperança, raiva ou tristeza, dormência ou confusão. Pode haver reflexos nas mudanças em seu apetite, humor, nível de energia ou padrões de sono.
Solidão:
A solidão é uma emoção que vem da falta de conexão social. Você pode se sentir desconectado e isolado dos outros. A maioria de nós está experimentando algum nível de solidão neste momento. A solidão pode afetar sua concentração, como você dorme, seu apetite ou nível de energia.
Tristeza:
A tristeza é uma emoção comum. Às vezes causada por um evento ou perda. A tristeza pode fazer com que você se sinta emocionalmente entorpecido ou com falta de energia. Você pode:
- Chorar com mais frequência;
- Ter problemas para dormir ou dormir demais;
- Não ter apetite ou comer demais;
- Beber mais álcool do que o habitual;
- Perder o interesse em atividades que você costumava gostar
Ansiedade:
É uma emoção comum que surge quando há incerteza sobre o futuro. Preocupações com saúde, contas, segurança e outras necessidades importantes. Sentir-se preocupado é típico, especialmente durante uma crise. A preocupação pode dificultar a concentração e alterar a alimentação e o sono.
Estresse:
O estresse é o resultado de pressões ou tensões e de como o corpo responde. O estresse pode causar sentimentos de desconforto, ansiedade, frustração, nervosismo, medo ou desamparo. Pode causar mudanças no sono, apetite ou nível de energia e afetar a saúde mental e física. O estresse está diretamente relacionado com problemas como insônia, depressão, transtornos alimentares, problemas cardíacos, doenças de pele, constipação e envelhecimento precoce.
Maneiras saudáveis de lidar com o estresse
- Coma muitas frutas e vegetais, proteínas, grãos integrais, leite e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura. Comer bem também significa limitar as gorduras saturadas, colesterol, sal e açúcares adicionados
- Ir para a cama no mesmo horário todas as noites e acordar no mesmo horário todas as manhãs, inclusive nos fins de semana, pode ajudá-lo a dormir melhor
- Mova-se mais e sente-se menos – cada pequena atividade física ajuda. Você pode começar pequeno e construir até 150 minutos por semana que podem ser divididos em quantidades menores, como 20 a 30 minutos por dia
- Respire fundo, alongue-se ou medite
- Limite a ingestão de álcool e evite fumar
- Evite usar medicamentos
- Arranje tempo para descontrair. tente fazer algumas outras atividades que você goste
- Conecte-se a outras pessoas
Solidão e isolamento de idosos e os graves problemas de saúde
- A solidão e o isolamento em idosos afetam um número significativo de pessoas e as colocam em risco de demência e outras condições médicas graves.
- Relatório das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina aponta que mais de um terço dos adultos com mais de 45 anos se sentem solitários, e quase um quarto dos adultos com mais de 65 anos são considerados socialmente isolados.
- Solidão é a sensação de estar sozinho, independente da quantidade de contato social.
Estudos recentes revelam que:
- O isolamento social aumentou significativamente o risco de morte prematura de uma pessoa por todas as causas, um risco que pode rivalizar com o tabagismo, obesidade e inatividade física.
- O isolamento social foi associado a um aumento de cerca de 50% no risco de demência.
- Isolamento social ou solidão foram associados a um aumento de 29% no risco de doença cardíaca e de 32% no risco de acidente vascular cerebral.
- A solidão foi associada a maiores taxas de depressão, ansiedade e suicídio.
- A solidão entre os pacientes com insuficiência cardíaca foi associada a um risco quase 4 vezes maior de morte, 68% maior risco de hospitalização e 57% maior risco de visitas ao departamento de emergência.
Relação entre dor crônica e saúde mental
- A dor crônica e a saúde mental estão fortemente associadas.
- A ansiedade e a depressão podem piorar a dor crônica, e a dor pode exacerbar problemas de saúde mental como a depressão, ansiedade, transtornos de pânico e até mesmo a incapacidade de dormir.
- A dificuldade de diagnóstico, as idas e vindas a diversos especialistas, a dificuldade de encontrar tratamentos eficazes é desgastante e frustrante mental, emocional e fisicamente.
- O ciclo de dor e problemas de saúde mental muda seus hormônios do estresse e substâncias químicas cerebrais, incluindo: cortisol, serotonina e norepinefrina.
- À medida que a dor passa de aguda (curto prazo) para crônica, o número de áreas afetadas no cérebro se expande.
- A dor crônica pode alterar a forma como o cérebro processa os sinais de dor, como se fossem fios de energia elétrica que se cruzam.
- Algo semelhante acontece no cérebro com depressão.
Auriculoterapia Neurofisiológica no atendimento aos pacientes com problemas emocionais
Como vimos, dores físicas podem ter relação com problemas emocionais. Nesse sentido, a auriculoterapia neurofisiológica pode auxiliar no tratamento do problema que causou a dor, ou seja, atuar no emocional equilibrando o sistema com protocolos específicos para cada paciente.
A Auriculoterapia Neurofisiológica pode atuar:
- No estresse;
- Na ansiedade;
- Na depressão;
- Na tristeza;
- Nos transtornos de pânico;
- Nos distúrbios do sono;
- Na dor crônica.
O emocional altera o físico, mas precisamos ter cuidado ao falar em “somatização”. Problemas cardiovasculares preexistentes podem piorar com um mal estar emocional, pois uma ansiedade pode alterar a pressão sanguínea, por exemplo. Também acontece das doenças físicas interferirem no emocional. Sendo assim, é necessário coletar as informações minuciosas com seu paciente para chegar à conclusão correta, montar um protocolo assertivo e proporcionar orientações que o auxiliem na sua saúde integralmente.
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Referências:
PREVENTION, Centers for disease control and. Disponível em: https://www.cdc.gov/mentalhealth/stress-coping/cope-with-stress/index.html