Os principais sintomas da COVID-19 já são conhecidos por grande parte da população. Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre o pós-covid e a auriculoterapia como auxilio no tratamento.
O que muitos desconhecem é que a doença pode deixar sequelas que continuam afetando a qualidade de vida do paciente por pelo menos 6 meses – a chamada síndrome pós-covid.
As sequelas são as mais variadas e vão desde a perda do paladar (ageusia) e olfato (anosmia), passando por dores de cabeça cada vez mais fortes e constantes, fadiga e dores pelo corpo, problemas respiratórios, insônia e até problemas psicológicos.
Estudos apontam mais de 50 sequelas, o que aumenta o consumo contínuo de medicamentos e de efeitos colaterais desastrosos, alguns deles até piores que os sintomas da COVID-19.
Apenas a título de exemplo o uso excessivo de paracetamol, um analgésico bastante popular, aumenta o risco de problemas cardiovasculares e de hemorragia gastrointestinal.
Considerando que um paciente com síndrome pós-covid precise fazer uso diário de medicação durante pelo menos 6 meses, caso ele apresente outra comorbidade, como por exemplo pressão alta ou diabetes, já estará utilizando outros medicamentos de uso contínuo, aumentando os efeitos colaterais e os riscos.
Esse é um dos maiores benefícios da auriculoterapia: o tratamento ao paciente sem utilizar medicamentos, não causando interação medicamentosa e nem efeitos colaterais.
Veio em boa hora a recomendação do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para que o Ministério da Saúde incluísse as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) na assistência ao tratamento e combate à COVID-19.
Em cidades como Cabreúva, Itu e Jundiaí, no Estado de São Paulo, isso já é uma realidade para a população, que passou a ter acesso às sessões de auriculoterapia, com a redução na prescrição de analgésicos e na melhora no bem-estar emocional.
Além disso, a técnica tem sido empregada para o atendimento aos profissionais de saúde que estão na linha de frente da COVID-19.
E os exemplos são muitos: atendimento a enfermeiros do Hospital Universitário de Belo Horizonte – MG; no estudo desenvolvido na Universidade Federal de Santa Maria – RS, com 40 profissionais de enfermagem; no Ceará, em que 48 trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram atendidos com auriculoterapia; na pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo com 75 profissionais da equipe de enfermagem, e no Hospital Universitário de Londrina, que desenvolveu um projeto com os servidores que atendem pacientes suspeitos ou confirmados com a COVID-19, percebendo o fortalecimento no equilíbrio emocional e na imunidade desses profissionais.
Esses exemplos evidenciam que a auriculoterapia é uma técnica eficaz no atendimento aos pacientes da COVID-19, e uma realidade no Brasil, sendo uma oportunidade para que os profissionais possam oferecer aos seus pacientes um tratamento natural, seguro, com resultados rápidos e que pode potencializar a técnica utilizada nos consultórios das mais diversas áreas da saúde.
A pandemia mudou nossa vida, nossa rotina para sempre. Esta epidemia assolou o mundo e o coronavírus ainda permanecerá entre nós por alguns anos e várias pesquisas apontam que entre 70 e 80% dos recuperados de Covid-19 relatam ao menos uma sequela após seis meses da doença. Este EBOOK com 9 capítulos e 168 páginas aborda como VOCÊ pode fazer um atendimento ESPECIALIZADO de pacientes que apresentam algumas sequelas da COVID-19.
No EBOOK abordamos 19 patologias, uma ampla pesquisa sobre o tema, fatores de risco, principais sintomas, auriculoterapia como uma realidade no tratamento, sintomas e gestão do pós-covid. Sempre consulte um profissional da saúde para tratar de assuntos relativos à saúde.
Assim, damos fim ao assunto “Pós-COVID e Auriculoterapia”.