Em novembro fiz uma live sobre os efeitos da ritalina e comentei alguns pontos sobre o TDAH
Como disse antes, a participação de vocês é muito importante para sabermos que assuntos são mais interessantes
Mas tenho recebido muitos pedidos para falar de TDAH e resolvi fazer essa live, e muito mais que uma conversa e troca de experiências, quero que ela sirva como um verdadeiro alerta aos pais de crianças com esse diagnóstico e aos profissionais que atendem essas crianças.
Pesquisas apontam que o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar com prevalência maior entre os meninos.
E aqui um alerta importante sobre a necessidade de diagnóstico correto e precoce para evitar ou diminuir a extensão do dano emocional que eles podem criar, se crônico, mesmo na idade adulta, causando outros transtornos, como depressão, ansiedade e transtornos do humor.
Essa desordem comportamental complexa pode comprometer, em diferentes níveis, a vida social, emocional, escolar e familiar.
Nessa desordem temos a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade, que podem desaguar em dificuldade de aprendizagem.
Importante dizer que nem todo TDAH apresenta hiperatividade, mas uma regra entre eles é a desatenção.
Outras características: dificuldade de manter o foco em uma atividade que exija esforço mental prolongado, o que leva a criança a começar e não terminar tarefas, desorganização, dificuldade de memorização, tudo isso desaguando em rendimento escolar abaixo do normal.
Bom, o que eu disse até aqui a grande maioria de quem está me ouvindo já deve saber.
Mas hoje vamos falar sobre questões sobre as quais você não tenha parado para analisar, mas que podem fazer toda a diferença para seu filho ou seu paciente.
Especialmente você psicólogo e psiquiatra podem reconhecer na auriculoterapia uma excelente aliada para os seus tratamentos depois do que vou dizer aqui…
Em 29 de janeiro ocorreu em Milão o Congresso Nacional da Sociedade Italiana de NeuroPsicoFarmacologia sobre diagnóstico e tratamento do TDAH, Asperger e outras doenças patológicas do desenvolvimento neurológico.
Os temas debatidos ainda geram muitas controvérsias quanto à causa e à medicação utilizada, pois não podemos esquecer que existe um grande interesse da indústria farmacêutica por trás de tudo que envolve tratamentos de doenças.
A cultura da medicalização infelizmente está instalada há décadas nas famílias de todo o mundo e não é fácil tentar mostrar que nem sempre a medicação é a melhor solução embora seja mais fácil, prática e algumas vezes mais barata.
Então fica ligado comigo porque muito do que eu disser pode mudar sua forma de ver as coisas, ainda mais se você está tratando pacientes nessas condições.
Não é segredo que a excitação cerebral diária em razão do excesso de informações afeta crianças e adolescentes.
A expressão TDAH não é recente, e foi criada pela Academia Americana de Psiquiatria na década de 80, para tratar situações envolvendo diagnósticos relacionados a distúrbios de aprendizagem e a desvios de comportamento.
Essa live é para uma reflexão sobre o assunto, sobre questões relevantes, mas que muitas vezes não analisamos…..ah..se o médico disse para dar esse remédio então vou dar….não refletimos sobre as consequências….
Destaquei então 4 divergências:
O conceito de TDAH normalmente aceito é de que ele é um transtorno neurobiológico, genético e hereditário. Alguns mencionam ainda fatores ambientais como baixo peso no nascimento, prematuridade ou uso de cigarro na gravidez.
Divergência 1 – seria o TDAH uma síndrome médica ou um reflexo de possibilidades para as variações no comportamento da criança?
Seria uma patologia orgânica própria, como a diabetes, por exemplo, ou um conjunto de sintomas (desatenção, impulsividade e hiperatividade) causados por múltiplos fatores psicológicos, pedagógicos, ambientais e culturais.
Entendem que essa diferenciação é muito importante na hora do tratamento?
Isso porque se há várias causas envolvidas o tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo vários profissionais junto à família.
Divergência 2 – genético?
uns dizem que o TDAH é um distúrbio do neurodesenvolvimento com bases genéticas.
Outros afirmam não haver evidências de alterações orgânicas do sistema nervoso, não havendo comprovação dos distúrbios genéticos ou parâmetros biológicos, uma vez que não há testes clínicos ou laboratoriais que possam confirmar o diagnóstico de TDAH, como é o caso de doenças ou patologias orgânicas, como por exemplo para diabetes.
Divergência 3 – relação com a baixa produção de dopamina?
Alguns neuropsiquiatras defendem a tese de que o TDAH seria causado por baixas concentrações de dopamina nas sinapses que geraria um desequilíbrio químico.
Mas outros dizem que esse desequilíbrio químico ainda não foi comprovado.
O problema é que, com base na hipótese de desequilíbrio químico é que se dá a prescrição de medicamentos como a Ritalina (metilfenidato), com o intuito de restaurar o equilíbrio.
Mas e se ele não existir, já que não há um exame definitivo para diagnosticar?
Aqui começa um grave problema: o metilfenidato é um estimulante que pertence à classe das anfetaminas, e possui o mesmo mecanismo de ação que a cocaína.
Inúmeros estudos alertam sobre os elevados riscos do uso de estimulantes, especialmente quanto dependência.
Você já parou para pensar o que estamos dando para nossas crianças e pior: o que isso poderá representar no futuro para o cérebro deles ?
Divergência 4 – o TDAH estaria em comorbidade com outros distúrbios?
É comum dizer que o TDAH estaria em comorbidade com outros distúrbios, como depressão, transtornos maníacos, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome de Tourette, ansiedade, disforia, e associados à irritabilidade, hostilidade e agressão, tanto verbal quanto física, ‘crises emocionais’ e crise de raiva, ideias e tentativas de suicídio.
Para alguns pesquisadores a verdade é que essas doenças ou esses sintomas seriam efeitos colaterais dos inúmeros medicamentos utilizados pelos pacientes, sendo que há medicamentos que são prescritos para combater os efeitos colaterais dos anteriores ….
Ou seja, quanto mais medicamentos, mais problemas geramos….já pararam para pensar nessa possibilidade ?
Eles fazem parte da família das anfetaminas atuam como estimulante do SNC aumentando os níveis de dopamina em importantes regiões cerebrais.
O medicamento é utilizado tanto para tratar a apatia animando alguns pacientes, como para acalmar pacientes hiperativos.
Em alguns casos de diagnóstico positivo de TDAH o medicamento consegue ajustar o foco e a atenção e melhorar o desempenho escolar.
É grande a pressão da indústria farmacêutica para o consumo desse medicamento e desde 2008 a ONU vem alertando para expansão mundial do uso de psicotrópicos, e a ritalina se destaca como um dos psicofármacos mais utilizados na psiquiatria infanto-juvenil.
Brasil registra aumento de 775% no consumo de Ritalina em …
https://saude.estadao.com.br › noticias › geral,brasil-registra-aumento-de-7…
11 de ago de 2014 – SÃO PAULO – Em dez anos, a importação e a produção de metilfenidato – mais conhecido como Ritalina, um de seus nomes comerciais …
A situação é preocupante, e estudo de Harvard mostra que 3% a 6% da população mundial usa psicoestimulantes para trazer mais concentração nos estudos e aumentar o desempenho.
O consumo aumentou tanto que o produto chegou a faltar nas farmácias e está sendo vendido por traficantes.
Li num blog de médico bastante famoso o seguinte (Drauzio):
Em todas as faixas etárias, portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Na adolescência, o risco maior está no uso abusivo do álcool e de outras drogas.
Ora, a criança passa anos consumindo uma droga que vicia, com o cérebro sendo ensinado a estar constantemente viciado. O que se esperar então quando esse cérebro encontra substâncias como álcool, cigarro e outras drogas ? O vício acontecerá naturalmente você não acha ?
Seria então uma comorbidade do transtorno ou um distúrbio que a medicação causou no cérebro ? Fica a pergunta para analisarmos se estamos no caminho certo e que destino estamos preparando para nossos filhos.
Então vejam que mesmo médicos renomados não pararam para refletir na questão das consequências da medicação no organismo e preferem acreditar que são doenças relacionadas.
Se considerarmos que não há evidências de que o TDAH seja um distúrbio orgânico, de neurodesenvolvimento e genético, mas que parece estar muito mais relacionado com questões psicológicas, pedagógicas e ambientais, talvez o tratamento baseado em intervenções psicológicas e psicossociais parecem muito mais convenientes e adequados.
Estudo publicado na PUBMED (O tratamento psicológico é eficaz para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)? Revisão de tratamentos não farmacológicos em crianças e adolescentes com TDAH) concluiu que
Os tratamentos não farmacológicos que mostraram evidências científicas de eficácia são intervenções psicológicas e psicoeducacionais.
As intervenções psicológicas incluem terapia comportamental, treinamento dos pais (PT) e treinamento de habilidades sociais. As intervenções psicoeducacionais incluem um conjunto de práticas para melhorar o aprendizado e são realizadas no ambiente escolar. A evidência científica de eficácia em crianças em idade pré-escolar é limitada ao TP, enquanto diferentes intervenções psicológicas e psicoeducacionais têm demonstrado ser benéficas em crianças em idade escolar. A evidência disponível para o tratamento não farmacológico na adolescência é até agora insuficiente.
Conclusões: Embora sejam necessários mais ensaios clínicos randomizados para que intervenções não farmacológicas se tornem práticas estabelecidas, há indicações claras de sua eficácia. Para casos mais graves de TDAH, recomenda-se uma combinação de tratamento não farmacológico e farmacológico.
REFLEXOS NA IDADE ADULTA
Muito se fala do TDAH em crianças e adolescentes, mas é importante o diagnóstico e o tratamento para que não traga problemas graves na idade adulta, como por exemplo:
No trabalho: desempenho ineficiente; mudanças de emprego frequentes; faltas; desorganização; esquecimento; fala impulsiva; problemas com autoridade; distração; lentidão; dificuldade para iniciar ou priorizar tarefas e procrastinação.
Nas finanças: gastos impulsivos; nenhuma reserva financeira; dificuldades para estabelecer prioridades e pagar contas.
Nos relacionamentos interpessoais: irritabilidade, falta de atenção, fala impulsiva e esquecimento, contribuem para mal-entendidos nestas interações, dificuldades para se manterem em uma mesma relação; comportamento sexual de risco.
COMO A ALIMENTAÇÃO PODE CONTRIBUIR?
O magnésio atua em mais de 300 reações químicas no organismo, o que o transforma em um dos minerais mais importantes da dieta humana, essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, controle do açúcar no sangue, da pressão arterial e transmissão de impulsos nervosos.
Estudos apontam que a insuficiência de magnésio pode causar, por exemplo: Irritabilidade, Ansiedade, Fadiga, Problemas de memória, Fraqueza muscular, Depressão, TDAH, Mal de Parkinson, Distúrbios do sono, Hipertensão e Diabetes tipo II entre outros.
Linhaça, gergelim, castanhas, amendoim, banana, chocolate amargo, e abacate são excelentes exemplos de alimentos ricos em magnésio, além da possibilidade de suplementação.
COMO A AURICULOTERAPIA PODE AGIR?
Primeiro, se estiver usando este medicamento ou alguém da usa família e foi passado por um médico deve falar com o prescritor sobre sua vontade de parar com a medicação e ao mesmo tempo que for removendo associe auriculoterapia
Ela poderá desintoxicar o seu organismo com F e G
Pode estimular as sinapses com os pontos do SNC e SNA e temos pontos que ajustam o comportamento como fígado energético 1 e 2, coração, ansiedade….
Frontal estimula seu cérebro a ter foco
Terminamos, assim, de falar sobre o assunto Tratando TDAH com auriculoterapia. Saiba mais sobre auriculoterapia e aprenda quais os benefícios que ela pode te entregar, tudo isso em nosso site. Aproveite e acompanhe nossos vídeos no youtube em: https://www.youtube.com/c/LiraneCS.